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Mostrando postagens de agosto, 2010

o sim, o não e o brasileiro

O que leva alguém a dizer não? Já parou pra pensar sobre isso? Quando alguém lhe pede ou propõe algo, o que te faz responder "sim" ou "não? Começo a achar que a resposta deve estar em algum lugar entre amor próprio, nível de auto-conhecimento, disciplina, respeito, e amor próprio mais uma vez. Vou explicar melhor. Digamos que você sabe que quer algo para si, está se programando para consegui-lo, e, nesse momento, chega alguém, por quem você nutre sincero apreço, e lhe faz um convite que implica a grande possiblidade de não consecussão daquele seu antigo objetivo. Que opções você tem? Que pergunta difícil! Vou dar uma dica: são duas, e uma delas começa com "s", e outra com "n"... Aceitar é passar por cima de seu ego, e, sinceramente, abrir mão do que havia programado para si, porque acredita que aquilo vai fazer mais feliz não só ao seu próximo, como também a si. Nessas situações, na verdade, isso ocorre sem que se precise pensar; como se alguém batess...

e de onde vêm o que você sente? e vale a pena?

À margem do mundo que conhecemos, tem um amontoado de terra que quase todo mundo chama, indiscriminadamente, de África; e, dentre tantas nações às quais se divide o continente, com certeza, existe uma enorme variedade cultural, que se expressa desde a pluralidade de dialetos existentes - que se falam apesar da existência de outros idiomas oficiais, postos ali por colonizadores antigos, ou não tão antigos assim -, até anedotas das quais se escuta falar sobre a tradição e sobre o jeito de lidar de cada povo com suas questões. Num belo dia, estava eu lendo um livro interessantíssimo, quando me deparei com um relato mais interessante ainda, e é sobre isso - e sobre uma outra lapada de coisas - que venho falar aqui. Seu filho foi assassinado. Isso, seu filho foi assassinado, e o assassino foi identificado. A justiça local preestabelece um tratamento em específico para tal determinada laia de elemento: colocam o caboclo num barquinho, amarram os pés do elemento a uma pedra bem pesada, levam ...

um papoco, um sorriso, um sinal de pare

Quem joga com sorte, sempre pode pender pr'onde não quer. Imagine que você fez uma prova, estudando direitinho, e tirou um oito; seu colega, entretanto, baseou seus estudos em uma cópia de prova do semestre anterior, a qual você também possuia, apesar de ter desconsiderado a mesma, dada a jumentisse de não ter parado para pensar na possiblidade de que a prova pudesse vir a se repetir tal-e-qual como a passada. Tendo seu amigo ido melhor que você, qual a ideia à qual sua mente se resvalaria, nessa circunstância? Óbvio - pra mim - que se decorem as provas que serviriam para fazer as seguintes. Nada de errado com isso, claro, mas há sempre o risco de seu professor ser um respeitável senhor de idade cujos dessabores da vida tornam a tarefa de viver impossível de ser levada adiante - ou ao menos, que seja assim que seus alunos o vejam, dada a maçante aula oferecida no recinto estudantil - e querer descontar toda a tristeza e amargura nos pobres alunos, que não comparecem às aulas, minis...

um livro, uma música, meus pais, um para-quedas

Hoje passei o dia me enganando, tentando ler sobre inflação no Brasil. Pense num assunto desprazeroso - there you go. Inflação Inercial é aquela que se relaciona com mecanismos de indexação, que, por sua vez, carregam consigo a intenção de reajustar preços, salários e outros valores, com base em inflações passadas. Isso é interessante? Sim, sim, com certeza - de coração, eu digo isso -; mas não agora. Eu não quero saber. E falando naquilo que não se quer saber, essa é a história da minha vida nas últimas semanas, duas vezes por semana, em um determinado horário do dia. Simplesmente se trata de olhar para um pessoa - ou um conjunto desses elementos povoadores da superfície terrestre - e pensar consigo, em inglês bem coloquial e jovial: I don't give a fuck. Dia desses vi um vídeo que sugeria: try not giving a fuck. É isso que eu tenho vivido em determinadas ocasiões, como a que mencionei. Depois de dois anos, revirando meu guarda-roupas, encontrei uma partitura da qual tinha desistid...

café

Hoje foi mais um dia, mas foi diferente. Hoje tomei café. O cúmulo da minha obsessão por metodologia em tudo - ou mais ou menos tudo - o que faço me controla o sono por uma planilha de excel. Sete horas nessa noite, cinco na noite passada - mas dormi melhor de antes de ontem pra ontem. Um sono muito mais que "infeliz" - que palavra amena que uso aqui, substituindo uma que remetente à maternidade advinda de profissionais do sexo - hoje foi o peso que eu carreguei até as quatro, ou quatro e meia, da tarde. Café é coisa linda/vinda de Deus. Fazia um tempo que não sentia nada assim. Que falta de controle. Odeio quando me falta controle. Tudo são variáveis, e, se eu pudesse, colocava minha vida numa planilha. Planilha mede felicidade - caso contrário, eu não ficaria feliz quando faço uso desse recurso maravilhoso com o qual a tecnologia nos brinda. Quando era mais novo, via meu pai sempre com os olhos nessa maravilhazinha, e pensava, o que pode ser tão bom nisso? Hoje eu sei. É a ...